No dia 15 de fevereiro a rádio Cidade Hoje (Vila Nova de Famalicão) transmitiu uma entrevista feita à ECA.
Nela se falou de catecismos, do perfil dos catequistas, dos pais e dos avós e dos desafios que a Catequese tem nos dias de hoje.
Se não ouviram em direto, podem ouvir clicando na ligação seguinte:
Os catequistas das diferentes paróquias do Arciprestado de V. N. Famalicão viveram uma tarde diferente no passado sábado, dia 31 de Janeiro, pois, no contexto do Encontro Arciprestal de Catequistas, foram desafiados a deixar nas ruas da cidade um eco alegre, festivo e contagiante de “vivas” à Fé.
Esta iniciativa, realizada no Arciprestado pelo 8º ano consecutivo e subordinada, desta feita, ao tema “Viv’à Fé”, em consonância com a temática proposta pela Arquidiocese de Braga para este ano pastoral, “Fé Vivida”, iniciou às 14h00, com o acolhimento a todos os catequistas participantes no Salão Paroquial de Calendário.
Os perto de 500 catequistas presentes começaram por ser saudados pelo Arcipreste de V. N. Famalicão, o P.e Paulino Carvalho, que os felicitou pela presença no encontro e enfatizou a importância de “sempre testemunharem e viverem a Fé em Jesus Cristo, contagiando outros com o seu anúncio”. Estas palavras foram corroboradas pelo Assistente da Equipa Arciprestal de Catequese, o P.e António Loureiro, que quis também felicitar e agradecer a todos os catequistas que escolheram dedicar essa tarde a um tempo de formação e convívio.
De seguida, e após um breve momento de oração, teve lugar a conferência proferida pelo Cón. Luís Miguel Figueiredo, Presidente da Comissão Arquidiocesana para a Educação Cristã, sobre a Constituição Pastoral “Gaudium et Spes”, documento este que, tendo sido fruto do Concílio Vaticano II, na década de 60, serve de fundamento e inspiração ao programa proposto pela Arquidiocese para este ano pastoral. Assim, depois de descrever o contexto em que surgiu e se realizou o Concílio, o orador apresentou uma visão geral de todo o documento, destacando sempre a relação entre o teor do mesmo e a missão do catequista no seio da Igreja. Deste modo, enfatizou que o catequista é também aquele que “vive e sente as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem”, e que, “mesmo reconhecendo as dificuldades com que se pode debater, e sem as ignorar, tem sobre as mesmas uma visão iluminada pela Fé, isto é, uma perspectiva de esperança”. Além disso, o Cón. Luís Miguel deixou bem clara a importância de “promover a vivência da unidade e da comunhão, enquanto missão da Igreja”, devendo também esta unidade “ser vivida entre catequistas”, na medida em que só desta forma se exerce a verdadeira caridade e se dá um autêntico testemunho de Fé.
Terminada a conferência, e quando já passava das 16h00, o grande grupo de catequistas saiu para a rua, em caminhada até à Igreja Nova Matriz de V. N. Famalicão, percorrendo várias artérias da cidade e interpelando todos com o seu testemunho e com a sua presença, gritando “vivas” à Fé, entre cânticos e breves reflexões, e entregando àqueles com quem se iam cruzando um pequeno cartão, em forma de coração, onde estavam escritas as diferentes Obras de Misericórdia, assim como alguns textos retirados da Sagrada Escritura que evocam o mandamento do amor a que Jesus nos chama e desafia.
Chegados à Nova Matriz e já no interior da mesma, os catequistas viveram um novo momento de oração, com todos a rezarem a uma só voz a partir de uma pagela oferecida a cada um e alusiva à temática de todo o encontro.
No final houve ainda tempo para o lanche, no Centro Pastoral de V. N. Famalicão, terminando assim a tarde em ambiente festivo, de partilha e de agradável convívio entre todos.
Pode ver a conferência e a oração inicial, bem como as palavras de acolhimento aqui: